Poesia é um encontro de silêncios… o silêncio de quem a escreve com o silêncio de quem a lê.
Mês: outubro 2018
Vazia de mim
Hoje, eu estou vazia de mim.
Não há sorriso que rasgue o rosto
Ou lágrima que brote a gosto.
Eu fugi sabe-se lá pra onde
Buscando sabe-se lá o que.
Nem sobrou certo ou oposto
É um gosto que é de pronto, sem gosto.
Vazia de mim
Eu só, assombro.
Sentir em curtas XXIII
Tempo é o que mais vale. Vale tanto que ao se esgotar, esgota-se tudo o que poderia ser.
Solitude
Não há ninguém mais só
Que ela só.
Não há pessoa mais triste
E que mais insiste
Em ser além
De ser só.