É o olho que oprime
Que despedaça o desejo
Que espreita na janela e na cela
E petrifica o peito.
É a voz que escraviza
Que ameaça o ensejo
Que brada na cara e na alma
E assassina o anseio.
É a mão que atinge
Que rechaça o pleito
Que conduz à guerra a fera
E acaricia o medo.