arte visual
Chão novo
Cores com vista para o rio OU O Rio Branco
Poderia ser um espelho
Para refletir o que o rio é.
Sendo quem é, o rio se basta.
Poderia ser o branco de um branco sem graça
No muro diante do rio.
Poderia ser só o rio
Sem nada a olhar o rio.
Mas é uma tela de cores
De gente e bicho e céu que vivem por aqui
Brotando do rio
E resistindo a tudo, com ele.
Cores de tocar
Se mesmo vendo, buscando reparar… não basta aos olhos a luz… ponha-se cor ao toque, com maciez e volume acariciando o coração.
Plantação
Para dias cinzentos, recomendo plantar cores.
Urbanidades
Eu tenho uma pasta pública no Pinterest intitulada Urbanidades. Ela reúne imagens incríveis, às vezes engraçadas, às vezes sensíveis, provocadoras, cheias de crítica, cor e poesia. Sou encantada pelo modo como as pessoas podem interferir no espaço urbano, provocando reflexões e espalhando beleza. O belo cuida da alma! Eu fiz uma seleção para compartilhar este olhar por aqui:
NOTA: Todas as imagens foram encontradas no Pinterest, considerando a alta taxa de compartilhamento das imagens, não foi possível fazer a atribuição de créditos com segurança. Agradeço qualquer contribuição para a citação correta de autoria das imagens fotográficas.
Das flores que eu colhi
Há dias em que é preciso viver
Das flores que se colhe
Das cores que pingam
E fazem folhas no papel
Das flores que eu colhi
Foi mais sutil me ver brotar.
Foco
“Qual desejo teu colocarás sob a luz?”
Foto de Grace Donati
Bosque
Parece gente, parece árvore… multidão ou floresta, solidão ou comunhão do bando sozinho, que olha sabe Deus pra onde.