Agora ele vive na memória
Não mais nas manias repetidas
Não mais no silêncio compartilhado
Não mais no chamado pela menina.
Agora ele descansa eterno
Não mais na cama ou no leito
Não mais em fuga ou com medo
Não mais pedindo sossego.
Agora ele está só por ele
Não mais pelos peixes ou pássaros
Não mais pela lida e a esposa amada
Não mais pelos filhos ou qualquer outro laço.
Agora ele é aquela estrela que ilumina
A que no alto da noite mais brilha
Que vive em nós e por onde for
Que cuida, indica, ampara e vigia.
Em homenagem ao meu sogro, homem de caráter forte, honesto, generoso e benevolente que deixou esta existência no dia 23 de outubro.